A campanha eleitoral chegou ao fim, pela primeira vez que estive nestas andanças, e posso dizer que gostei da experiência. A nossa candidatura procurou chegar às pessoas sem espalhafato, procurou chegar às pessoas sem o exagero e desperdício de recursos (num país que recordemos estar em crise), procurou contactar as pessoas sem as incomodar...enfim procurámos abordar as pessoas, como gostaríamos que o fizessem connosco.
Estão seis candidaturas a votos e pelas propostas, pelas pessoas, estamos em crer que a nossa é a mais completa para uma transição que se pretende responsável e com objectivos claros.
Muitos, para apresentaram elaborados programas efectuaram propostas dependentes de terceiros, resguardando-se em parcerias público/privadas ou anunciando dependências da câmara, num pré-anúncio de desculpas para não cumprirem.
Outros incluíram no seu programas situações que fazem parte das competências próprias das Juntas de Freguesia...não é preciso propor aquilo que por Lei é obrigação das Juntas de Freguesia!
Outros houve, que em resposta às nossas propostas e com a falta de capacidade para as executar, desvalorizaram-nas insinuando não serem possíveis. São possíveis sim sr., e a quem afirma essa coisa do fazer é com eles, digo que bem vi no terreno como o fazem.
No contacto directo com a população, e após dois dedos de conversa, as pessoas sentiram-se à vontade comigo, desabafaram e entre muitas outras situações, para meu espanto, ouvi e não esqueço o ar resignado, com que muitas pessoas se lamentaram de estarem a ser mal distribuídos os cabazes alimentares, o ar resignado com que as pessoas aceitam o facto das excursões serem só para alguns, a resignação das associações desportivas e culturais pelo seu esquecimento....enfim, registei com alguma estranheza um rol de lamentações, onde o denominador é a arbitrariedade, não é justo, quem está à frente dum órgão que se quer isento não pode proceder desta forma.
Ainda dentro do contacto directo com a população e se por um lado gostei da experiência de participar na campanha eleitoral, por outro lado fiquei triste principalmente por tropeçar nalgumas realidades e estar de mãos atadas para lhes por cobro. E aqui recordo, e sobretudo não esqueço, aquela idosa viúva que abordou a comitiva e em choro implorou que a retirassem de Vale de Rãs, onde diariamente e ao longo de anos, é maltratada por alguns moradores que não respeitam ninguém.
Está na hora da renovação e estamos confiantes e convictos de termos a melhor equipa para uma Junta de Freguesia, mais dinâmica, mais justa, mais próxima dos cidadãos.
Os meus agradecimentos públicos aqueles que me acompanharam nesta tarefa e disponibilizaram o seu tempo para comigo levar a nossa mensagem aos eleitores.
Agora chegou a hora de votar, está na hora de dar a palavra aos eleitores.
Agora chegou a hora de votar, está na hora de dar a palavra aos eleitores.
E se:
SÃO VICENTE QUER, SÃO VICENTE TEM
hum.... hoje é dia de reflexão, é proibido fazer campanha:):)
ResponderEliminarCaro Homem da Luta,
ResponderEliminarComo muito bem disse, hoje é dia de reflexão, e é disso que se trata esta mensagem, uma reflexão.
É uma reflexão sobre a campanha, feita no blogue da candidatura, o que não é propriamente andar por aí a distribuir propaganda pelo meio dos brindes ou fazer estridentes caravanas automóveis.
Não creio que possa ser entendido como campanha, porque por essa ordem de ideias neste dia os candidatos não poderiam falar ninguém na rua ou no café, para não ser interpretado como campanha.
De qualquer das formas agradeço a sua atenção e interesse pelo blogue e amanhã não deixe que os outros decidam por si, vá votar!
cumprimentos